"Uma mão decepada!"
Estático, ainda com as calças sujas e o tubo na mão direita, vi o barqueiro baixar-se novamente para pousar a mão que acabara de me mostrar. Reerguendo-se novamente, levou os binóculos à face de novo, certamente para ver a reacção que me tinha causado.
Estático, ainda com as calças sujas e o tubo na mão direita, vi o barqueiro baixar-se novamente para pousar a mão que acabara de me mostrar. Reerguendo-se novamente, levou os binóculos à face de novo, certamente para ver a reacção que me tinha causado.
Fiquei ainda uns dois segundos sem saber bem como reagir.
Deveria comunicar com ele por gestos, ou pelo menos parecer menos idiota do que estava a parecer?
Com o tubo, apontei para o lodo, onde estava o pé e o sapato quase submergidos pela subida da maré e pela chuva nebulosa daquela bizarra manhã.
O barqueiro de panamá abanou a cabeça afirmativamente.
"Ele sabe que está aqui um corpo!"
O barqueiro de panamá apontou para si mesmo, indicador afirmativamente apontado para o peito.
"Ele matou esta pessoa!"
Calmamente, o barqueiro sentou-se, mergulhou a extremidade de dois remos na água e deu meia volta na direcção da Ponte Marechal Carmona remando pela cinza água do Tejo, enquanto um arrepio gélido me estremeceu.
"E agora?"
Deveria comunicar com ele por gestos, ou pelo menos parecer menos idiota do que estava a parecer?
Com o tubo, apontei para o lodo, onde estava o pé e o sapato quase submergidos pela subida da maré e pela chuva nebulosa daquela bizarra manhã.
O barqueiro de panamá abanou a cabeça afirmativamente.
"Ele sabe que está aqui um corpo!"
O barqueiro de panamá apontou para si mesmo, indicador afirmativamente apontado para o peito.
"Ele matou esta pessoa!"
Calmamente, o barqueiro sentou-se, mergulhou a extremidade de dois remos na água e deu meia volta na direcção da Ponte Marechal Carmona remando pela cinza água do Tejo, enquanto um arrepio gélido me estremeceu.
"E agora?"
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